“O crack devora tudo o que você tem, a começar pela cabeça”. Este será um dos apelos a serem reforçados junto às crianças e adolescentes de Anápolis durante a execução do projeto que visa combater o uso do crack. Denominado “Anápolis pela vida e contra o crack”, o projeto tem o total apoio da Prefeitura de Anápolis, por meio da Secretaria Municipal de Educação. Será realizado nos dias 16 e 17 deste mês, com as atividades envolvendo os alunos ocorrendo no Teatro Municipal, nos turnos matutino e vespertino. Eles terão palestras e informações detalhadas sobre as drogas, seus efeitos degenerativos no organismo, seus efeitos destrutivos na vida escolar, na família.
O projeto “Anápolis pela vida e contra o crack” será viabilizado graças à união de várias entidades com o poder público. Estão envolvidos nesta campanha: a Prefeitura, através das Secretarias Municipais de Educação e de Saúde, o Ministério Público, através da 9ª Promotoria de Justiça – Curadoria de Saúde -, as Promotorias Criminais, a 13ª Promotoria de Infância e Juventude, o Poder Judiciário, através do Juizado da Infância e Juventude, o CAPS Álcool e Drogas, as Fundações Frei João Batista Vogel e James Fanstone, as Rádios São Francisco e Manchester, as Tvs Canal 5 e TV Tocantins, e a Cruzada pela Dignidade.
Aproximadamente mil crianças e adolescentes da rede municipal estarão participando das palestras e se tornando multiplicadores das informações junto aos seus colegas, junto aos amigos, familiares e vizinhos, iniciando o processo de conscientização sobre a prevenção e combate às drogas, sobretudo o crack, o grande desafio da atualidade.
Mais sobre o crack
O crack é uma droga relativamente nova. Surgiu no Brasil no final da década de 80 e se disseminou rapidamente, e já no início dos anos 90 mais de 400 mil pessoas já haviam experimentado a substância entorpecente. Hoje já se tornou uma calamidade, um problema de saúde pública, pois já são mais de dois milhões de usuários, não obstante os malefícios da droga.
Os efeitos do crack são devastadores. É uma droga que causa dependência muito rapidamente, necessitando apenas 15 segundos para chegar ao cérebro e produzir sensação ilusória de euforia; o usuário se torna agressivo, mente, rouba, se prostitui para comprar a droga; não come e não dorme direito, ficando fraco e vulnerável a várias doenças; sofre perda de memória, e, por conseguinte, de concentração; tem oscilações de humor, psicose, paranóia, alucinações e delírios e pode morrer por doenças casuísticas ou pela violência do próprio ambiente.
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