Criatividade, bom gosto, esmero, originalidade e requinte são adjetivos que qualificam os convites produzidos pelas unidades escolares da Rede Municipal de Educação, para anunciar suas festas Juninas e da Colheita, tradicionalmente realizadas no mês de junho. A beleza dos convites tem também a finalidade de atrair a comunidade para os eventos.
Personalizando os convites com o caráter do tema e dos rituais juninos, as peças são produzidas em forma de bonecas com vestidos coloridos, caracterizando o estilo da vestimenta para a tradicional dança de quadrilha; em forma de bonecos formando um casal, lembrando o ritual do casamento caipira; em forma de barraca, representando o caráter ruralista das festas; em forma de flor, lembrando a beleza da confraternização que hoje é considerada como a segunda maior festa comemorada no Brasil perdendo somente para o carnaval. Neste ano, a criatividade teve destaque: até uma espiga de milho foi transformada em convite.
A maioria das escolas estará realizando suas festas Juninas e da Colheita nos dias 11 e 18, por sugestão da Secretaria de Educação. Algumas porém, antecederam o evento, realizando-o no sábado dia 04; e outras acharam melhor alterar a data para o último sábado do mês, dia 25 de junho. O ponto comum entre todas elas é o envolvimento da comunidade: alunos, professores, gestores, servidores, pais e pessoas da comunidade.
Mais sobre as festas juninas
De origem européia, as festas juninas vieram para o Brasil, trazidas pelos portugueses, na época da colonização. Apresentam vários elementos que não são da cultura brasileira, mas que com o passar dos anos tornaram-se fundamentais para a mesma. Os vestidos coloridos e rodados são originados da indumentária que as senhoras usavam nas festas realizadas pelas cortes na França. A presença da fogueira tem origem na cultura greco-romana e na cultura dos celtas que realizavam suas cerimônias em volta de fogueiras, a fim de agradecer aos deuses pelas boas colheitas.
As festas juninas têm vários símbolos. Os que mais atraem são as comidas típicas, que representam a fartura nas colheitas, principalmente do milho. Com isso, toda festa Junina e da Colheita tem abundância de quitutes produzidos a partir do milho, como: curau, canjica, pamonha, bolo de milho, milho cozido, pé de moleque, paçoquinha, mané pelado, dentre outras.
A festa no Brasil se tornou muito popular, sendo promovida de norte a sul do país. Porém, o nordeste é a região que mais valoriza as festas juninas, inclusive com a realização de concursos para se eleger a quadrilha mais alegre e bonita do Brasil. Dentre os enfeites das festas juninas, o mais comum são as bandeirolas, surgidas numa alusão aos santos celebrados pela Igreja Católica Apostólica Romana neste mês (São João, São Pedro e Santo Antônio), cujas imagens eram pregadas nas bandeirolas durante as celebrações. O casamento caipira surgiu como chacota aos casamentos clássicos.
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